Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou “quase” certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu “quase” tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!
Caio Fernando Abreu

( achei que fosse a única que pensa assim, fico feliz que não *-* )

6 comentários:

Anônimo disse...

Caio e suas palavras. Único.
Beijos, chérie.
Seu blog é lindo, encantador.

João Vitor Fernandes disse...

Eu prefiro acreditar que vai da certo, que mesmo sabendo do final, agente pode mudar as coisas durante o caminho e por consequencia conseguir um novo e feliz final. Sonhador eu? Talvez.


Beijos!

Anônimo disse...

Oi Linda...seu blog está lindOOOOOOOO!!!!!

CAIO DIZ TUDO O QUE PRECISAMOS...E NOS COLOCA DE FORMA CONFORTÁVEL DIANTE DA VIDA..."NÃO SOMOS AS ÚNICAS"


um grd bjo...saudades....

meu carinho...sempre!

Zil

Anônimo disse...

Querida amei o seu blog =)
Já estou te seguindo...
Blog Coisas de Menina ♥
http://coisasdemenina29.blogspot.com/

Bianka disse...

ao saber que pode doer é natural nos afastar e querer nos proteger. Melhor lembrar como algo bom que durou pouco maasfoi maravilhoso, do que algo que durou um pouco mais e machucou ao acabar :/

Laís Pâmela disse...

Docemente, Caio sempre me impressiona.
É claro, eu sai com muitas coisas bonitas, com uma dorzinha no coração, mas carrego, pelo menos, lembranças boas e isso é que conta.

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